
A
possibilidade de acesso ao conhecimento histórico através desta linguagem só é
possível devido ao facto de ser professora numa escola profissional equipada
com uma vasta gama de material tecnológico. No entanto, apesar de considerar
esta metodologia de ensino e forma de avaliação alternativa eficazes reconheço
que o planeamento é fundamental para a utilização de um filme em sala de aula.
A escolha do filme tem que seguir um propósito claro e deve ter como base a
análise de um conteúdo ou facto histórico específico. Desta forma, as cenas
visionadas levam à introdução de uma série de questões de aula, onde se
relaciona o tempo, o espaço e a sociedade. Como refere Elias Thomé Saliba
(1997, pp119-120) “(…) o filme é uma construção imaginativa que necessita ser
pensada e trabalhada interminavelmente. A construção da História nos
documentários ou na ficção científica é mais do que uma interpretação da
História, pois o ato de engendrar significados para o presente lança o
realizador (ou os realizadores) da ficção filmítica em possíveis ideologias que
ele não domina em sua totalidade. Portanto, construir a História na narrativa
filmítica pode implicar, inclusive, destruir significados estáveis, desmontar
sentidos estabelecidos, desmistificar ilusões ou mitos já cristalizados. Porque
ressaltar o aspecto de construção subjetiva da História na narrativa filmítica,
significa reconhecer a memória coletiva como terreno comum da ficção e da
historiografia.”
“Estimule
os seus alunos a abrir as janelas da mente, a ter ousadia para pensar,
questionar, debater, romper paradigmas.” Augusto Cury
Referências Bibliográficas:
JUNIOR, R.A. Cinema e
História: elementos para um diálogo. In O olho da história. Bahia, nº10, abril
2008.
SALIBA, E.T. As imagens canônicas e
o Ensino de História. In SCHMIDT, M.A. (org) III ENCONTRO PERSPECTIVAS DO
ENSINO DA HISTÓRIA. UFPR/Aos Quatro Ventos, Curitiba, PR,1999.
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